The African Pride promove Espaço Africanidades no Festival do Leitor

por | junho 25, 2024

Iniciativa visa o enaltecimento da cultura africana em consonância à legislação brasileira que determina a promoção da vivência afro no ambiente educacional
A The African Pride, empresa responsável pela conexão Brasil/África, desenvolveu toda a curadoria do espaço “Africanidade: Ancestralidade hoje” na 5° edição do LER (Festival do Leitor), que acontece de 24 a 28 de junho, no Píer Mauá–RJ. Visando a oferta de um ambiente de integração do público da Ler com a cultura africana e afro-brasileira, apresentada por diversas vertentes. Carolina Morais co-founder da The African Pride, historiadora brasileira, presente em todos os dias de festival, que tem como propósito construir pontes entre o Brasil e o continente africano, realizou a curadoria do Espaço Africanidades juntamente com Bárbara Cortese Caldas, escritora e diretora da Mater Produções que trouxe outras atrações para o festival, o Espaço Rio de Contos e o Espaço Vozes. Caldas observou que: “O Espaço Africanidades é uma estreia importantíssima nesta quinta edição da Ler – Festival do leitor. Como parte do corpo de curadores fiz esta proposta à diretoria do evento que topou na hora. Daí foi convidar a Carolina Maíra Morais para assumir esta empreitada comigo e colocarmos a mão na massa.
O espaço é de suma importância para que a população afrodescendente do Rio de Janeiro, que é maioria, tenha um local 100% dedicado ao estabelecimento de vínculos com a sua ancestralidade, e é isto o que estamos fazendo aqui, com uma programação estruturada com primor, sucesso de público e creio que o Africanidades chegou na Ler para ficar.” Já a curadora Carolina Morais declarou que: “o Espaço Africanidades pela primeira vez na LER 2024, tem como destaque o conceito de Oralitura, da Dra Leda Martins, que apresenta a importância da oralidade para as textualidades africanas. Com oficinas de tambores, contação de história e performances. Queremos trazer África na primeira pessoa, aprendendo sobre história da África com África e sua diáspora. O Brasil é a maior diáspora negra do mundo, ainda assim nos distanciamos do continente. A musicalidade e a literatura é uma maneira de voltarmos para casa, voltarmos a África e recuperarmos nossa história antes dos tempos de escravidão, construindo uma memória positiva sobre a população negra no Brasil e em África”.
O espaço “Africanidades: Ancestralidade hoje”, localizado no armazém 5, ofereceu em sua programação experiências tanto ligadas aos fazeres ancestrais perpetuados até hoje quanto às manifestações culturais contemporâneas. Voltada especialmente para o público de estudantes da rede pública do Rio de Janeiro, com ações voltadas tanto para o infantil quanto para o juvenil, performances, contação de histórias, apresentações musicais, vídeos, experiências com a moda africana, a ênfase do espaço idealizado por Carolina Morais, foi proporcionar uma vasta vivência em oralitura: musicalidade, corporeidade literatura e arte africanas durante os cinco dias de evento. A estimativa de visitação é em média 400 pessoas dia. Dentre os assuntos abordados, está a Lei 10639/03. A Lei tornou obrigatório o ensino da cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, sejam elas públicas ou particulares. O ensino da cultura era comumente lembrado nas aulas de história com o tema escravidão negra africana. E a Lei propôs novas diretrizes curriculares para o estudo da história. Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas.
O LER é um evento literário, que reforça o poder do livro como instrumento de transformação e deixa ainda mais evidente seu potencial de contribuição e sua diversidade de alcance com o lema “LER para educar, educar para LER”. O festival distribui atrações em mais de 70 espaços e recebe cerca de 200 mil pessoas, entre estudantes, professores, educadores, leitores, editores, livrarias, entidades governamentais, patrocinadores e público.

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