A multiartista Natania Borges lançou no último mês de maio o álbum de estreia de sua carreira solo, “I” (Uma/One). O disco traz em sua sonoridade o afrobeat e o R&B, conectados às influências da música baiana e brasileira, em especial o pagode baiano. 

Além da sonoridade, a artista desenhou o álbum pensando em sua imagética e assim o projeto ganhou 7 roteiros audiovisuais, entre sessions, videoclipes e um short film. Natania, atua e assina a direção criativa e roteiro do curta-metragem I, que abarca as canções “Pertencer”, “Moço” e “Descobrindo”. O roteiro une o místico ao encontro consigo mesma e a artista teve como inspiração o tarô e os oráculos, presentes na cena introdutória. A narrativa segue explorando os rompimentos, a solidão e a jornada em busca da autoestima, pertencimento e da emancipação do próprio querer.

Os vídeos foram criados a partir de referências e símbolos que traduzem as músicas e materializam as criações de Natania: “Eu sou uma artista das visualidades também. À medida que as músicas foram se entrelaçando com minhas vivências, comecei a ver crescimento pessoal e espiritual, ‘via’ símbolos, cenas, cores e imagens que indicaram o conceito do disco. A base visual vem dessas vivências espirituais, entre o tarô, a cosmologia e do que enxergo como o que é a essência pessoal, que para mim, é o universo.”

As faixas “Tudo Bem”, “Passageira”, “Quinquilharias” e “Protegida” ganharam sessions, em formato mais intimista e ainda com foco na singularidade e solitude, a multiartista performa em cenários minimalistas e misteriosos destacando os figurinos autênticos. A narrativa visual do álbum se encerra com dois clipes: o já disponível “Power” e “Burn” que será lançado no próximo dia 26 de Junho. 

Em Power a artista afirma seu poder pessoal, trazendo elementos como o ovo cósmico que representa a sorte, a abundância e o início da vida, e o triângulo invertido simbolizando a energia feminina e a sensibilidade. Um destaque do clipe é o corpo luminoso com áurea que remete ao divino.