Rozan sai da matrix em seu novo single, “Zoom”, sobre hiperdependência nas redes sociais

por | março 26, 2024

Acompanhado de clipe, lançamento do multiartista questiona a vida real e a virtual, da manipulação à hiperdependência nas redes

Estará a humanidade fadada a sucumbir na matrix de um mundo onde só nos conectamos com o que concordamos e ficamos cada vez mais carentes da presença, da fisicalidade humana? Esse questionamento é o ponto de partida para “ZOOM”, novo single do multiartista Rozan, que será lançado nas plataformas de música e audiovisual no dia 29 de março, sexta-feira. A faixa inicia a sequência de lançamentos do seu primeiro EP, “Sons da Encruzilhada”.

O lançamento traz questionamentos sobre o atual modus operandi da comunicação da humanidade. O advento da Internet, mais especificamente a Era dos smartphones, momento que transformou as relações pessoais em relações virtuais, sem as quais parecemos não sobreviver mais. A faixa pop fala sobre olhos nos olhos, numa realidade onde as pessoas estão a maior parte de seu tempo com as cabeças baixas, fixadas em seus celulares. A data de lançamento, no dia de Corpus Christi, faz uma relação entre a vida Antes e Depois de Cristo com a vida Antes e Depois da Internet e provoca a reflexão sobre o futuro das relações. O aumento da depressão, e consequentemente dos suicídios, entre crianças e adolescentes devido ao uso excessivo das redes sociais parece ser um dos nossos maiores desafios.

“A composição da obra é assinada por Pedro Issler e eu, onde Pedro, um grande violonista, arquitetou a harmonia da música. Essa parceria surgiu em 2015, através do Coletivo Entre Autores, projeto que reuniu compositores da cidade de Santa Maria (RS) e região e que me proporcionou muitas outras parcerias musicais, como a de Pirisca Grecco, Gabriel Opitz, João Kanieski, Rodrigo Pata e Jordana Henriques. O fonograma conta com a produção musical do artista Muato, que trouxe sua pesquisa sobre os beats para a formulação da estrutura do arranjo.”, explica Rozan.

“Além dessa sonoridade, buscamos influência na clave tradicional da milonga gaúcha, gênero que traz um ambiente de mistério muito particular em sua musicalidade e que combina com o discurso presente na letra. Outra referência é a clave do funk carioca, o que traz uma relação forte com a cidade do Rio de Janeiro e um clima sensual e dançante”, completa o artista.

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