Professora, palestrante e escritora finalista do Prêmio Jabuti nas edições de 2021 e 2022, Bárbara Carine compartilha reflexões sobre uma educação antirracista, engajada e emancipatória na obra ‘Como ser um educador antirracista’, lançada pela Editora Planeta. Com ampla bagagem profissional e pessoal, a autora aborda a temática em suas redes sociais por meio do perfil uma_intelectual_diferentona, que já soma quase 200 mil seguidores no Instagram.
Foi a partir de uma necessidade materna que Bárbara notou o quão colonialistas são as grades curriculares das escolas brasileiras. Preocupada com a educação da filha e sabendo dos desafios que pessoas negras enfrentam em ambientes escolares tradicionais, a educadora idealizou e fundou coletivamente a primeira escola afro-brasileira do país, Maria Felipa, localizada em Salvador.
A instituição é conhecida por repensar marcos civilizatórios por uma educação decolonial, ser baseada nas influências ameríndia e africana para a formação sociocultural dos alunos e alunas, além de oferecer acolhimento para pessoas negras, LGBTQIAPN+, indígenas, deficientes e de classes sociais diferentes.
Na obra, Carine aborda temas como o pacto da branquitude, racismo estrutural e racismo recreativo, trazendo, também, um novo panorama ao furar a bolha e ensinar ao leitor a celebrar a diversidade e as múltiplas formas de existir e ser. Como ser um educador antirracista é para todos os leitores que desejam construir uma sociedade mais democrática, mais equânime, mais justa e menos violenta por meio da educação.
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