Marcelo D2 apresenta seu novo álbum, “IBORU, que sejam ouvidas nossas súplicas”, com participação de Zeca Pagodinho, Xande de Pilares e Alcione

por | junho 16, 2023

Uma nova estética musical, na qual a potência do rap é levada pela primeira vez para o terreiro sagrado do samba.  É com esta proposta inovadora que Marcelo D2 apresenta “IBORU, que sejam ouvidas nossas súplicas”, movimento artístico que é inaugurado com o lançamento de seu 9º álbum, em todas as plataformas digitais desde 14 de junho, e que terá show de estreia na Audio, em São Paulo, hoje, 16 de junho.

Após três décadas de uma carreira profícua e marcada pela busca da inovação, o artista se volta à própria história para propor uma nova sonoridade. Pela primeira vez, o grave do 808 se une à cadência e a formação clássica do samba no terreiro. Neste “novo samba tradicional” de Marcelo D2, cavaquinho, coro, percussão e metais dialogam harmoniosamente com os graves eletrônicos do rap.

Foto: Rodrigo Ladeira

Com 16 faixas, 12 delas de autoria do próprio Marcelo D2, “IBORU, que sejam ouvidas nossas súplicas” conta com participações de artistas como Zeca Pagodinho, Xande de Pilares, Alcione, Mumuzinho, B. Negão, Mateus Aleluia e a banda Metá Metá, além de incorporar samples de Romildo e Monarco, em homenagens póstumas aos compositores da Mocidade Independente de Padre Miguel e Portela.

O disco traz também composições de nomes de diferentes gerações do samba, incluindo Moacyr Luz, Diogo Nogueira, Marcelinho Moreira, João Martins, Inácio Rios, Arlindinho e Marcio Alexandre, além de Zeca Pagodinho e Xande de Pilares. O trabalho conjunto com o historiador e escritor Luiz Antonio Simas, em duas músicas, evidencia a busca de D2 por aprofundar suas raízes na cultura popular brasileira.

O movimento IBORU contempla também o lançamento do curta-metragem homônimo, com estreia em 28 de junho. Roteirizado por Marcelo D2 e codirigido com Luiza Machado, que também assina a direção de projeto, o filme é uma realização da PUPILA DILATADA – produtora do casal.

Assim como o disco, o filme integra o multiverso do artista, unindo samba, rap, cinema, artes plásticas, dança, história e fé. O curta ficcional conta a história de um encontro entre os ainda jovens Pixinguinha, João da Baiana e Clementina de Jesus, em 1923. Dizer mais do que isso revelaria spoilers que certamente estragariam a experiência da audiência.

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