Em ‘Carlinhos do Reco-Reco’, novo episódio de ‘Mussum, o podcastis’ disponível no g1, Globoplay e nas plataformas de áudio, os apresentadores e repórteres Marina Lourenço e Kaíque Mattos se debruçam sobre a carreira musical do humorista. A definição do próprio artista para a importância do samba em sua vida já dá o tom da relevância: “Eu acho que é como a cueca né, que não pode viver sem as calças”, avaliou sem deixar a tradicional gaiatice de lado em uma de suas falas resgatadas de arquivo.
O segundo de uma série de cinco episódios mostra desde o início da caminhada musical de Mussum, quando ainda nem era esse seu nome artístico, mas sim Carlinhos do Reco-Reco. Passagens engraçadas marcam os depoimentos do próprio artista, a exemplo de quando ele conta sobre a turnê pelo México feita pelos Modernos do Samba, grupo anterior ao Originais do Samba. Eles desembarcaram no país sem saber nada de espanhol: “Hablamos muito. Nosotros. Yo tengo hambre. No início, nós ‘falava’ ‘fueme’ mesmo. Cueca cuela. Agrijoens. Tienes salada?”, relembrou aos risos em uma entrevista da época.
Outros depoimentos são revisitados no podcast, a exemplo de falas de Elis Regina e Marília Pera comentando a criação e o sucesso dos Originais do Samba, além de falas de arquivo do próprio Mussum.
Foi Carlinhos do Reco-Reco, o Mussum, quem trouxe o banjo para o Brasil. Junto de outro sambista e colega de Originais do Samba, Almir Guineto, teve a ideia de customizar o instrumento: eles uniram o corpo do banjo ao braço do cavaquinho e tiraram uma das cordas. Por isso, o banjo brasileiro, chamado de banjo-cavaquinho, tem quatro cordas, enquanto o americano conta com cinco.
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