O poder transformador do coletivo sempre foi algo presente na vida do baterista e compositor brasiliense Junaiine, que integrou o grupo Natiruts por mais de 17 anos. Em um novo passo na carreira solo, o artista evoca esse conceito no single “Pegue Minha Mão”, com participação do DJ, cantor e produtor americano Afrika Bambaataa, um dos pioneiros do movimento hip hop. A música chega aos aplicativos de streaming no dia 7 de novembro e acompanha um clipe no canal de YouTube de Junaiine.
“Tenho o compromisso de tentar transmitir, através das minhas letras, a positividade e o fato de que, juntos, podemos fazer a diferença”, afirma. “Essa foi a primeira composição que fiz pensando neste novo momento da minha carreira. Ela tem um solo de guitarra incrível do Kiko Peres, que também fez parte da história do Natiruts”, complementa.
Além de Kiko, a faixa conta Fernando Palau (ex-Natiruts) no teclado e Kalango como intérprete. O resultado é uma sonoridade voltada para o new roots, estilo que mistura reggae com hip hop. Randy Merrill, engenheiro de som americano que já trabalhou com nomes como Blink-182, Lady Gaga, Katy Perry, Maroon 5 e Adele, lapidou a gravação.
“Pegue Minha Mão” é a primeira composição de Junaiine a ser acompanhada de um videoclipe. Com direção do próprio Junaiine e de Diego Xavier, o registro audiovisual traduz a força da letra em imagens em meio à natureza. A maioria das gravações foi realizada em Florianópolis, cidade que o baterista escolheu como moradia desde 2007. Afrika Bambaataa, DJ, cantor, compositor, produtor e ativista estadunidense, conhecido principalmente por ser um dos pioneiros do movimento hip hop mundial, além de criador da banda Zulu Nation, participa do vídeo diretamente dos Estados Unidos. “Afrika Bambaataa me foi apresentado pelo Kalango, artista que canta e interpreta a maioria das minhas canções. Quando nos encontramos, ele falou que já conhecia o meu trabalho, gostou do som que apresentei e o convidei para fazer a participação. Ele é um dos pioneiros do movimento hip hop no mundo e é de uma importância gigante para a música internacional. É um prazer tê-lo nessa música, ainda mais sendo um reggae, que, pelo que eu saiba, ele não tem tanto costume de fazer”, afirma Junaiine sobre a participação do cantor americano.
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