No último dia 15 de maio, o rapper Spark, falou com exclusividade sobre seu novo álbum “Notas”. O novo trabalho, de 11 faixas e disponível em todas as plataformas digitais, traz uma conexão entre o movimento hip hop e a rua, fazendo com que ele misture o old school do hip hop com a new school do trap.

Misturando vários gêneros, além do trap e R&B, o artista versa sobre situações de relacionamentos vividas por ele e por pessoas próximas e que com certeza muita gente já viveu e vai se identificar com cada barra do projeto, além de trazer participações de grandes nomes da cena, como Luccas Carlos, BIN e Anezzi.

Na conversa, ele fala sobre suas origens, em qual lugar ele quer chegar como rapper, suas inspirações e planos para o futuro. Confira.

Trace: Cara, a gente queria saber até onde você quer chegar como rapper?

Spark: Mano é transformar a vida de pessoas, né? Como eu já transformo, através do rap, da música, da arte..É capacitar a minha equipe, aprender junto com minha equipe, conquistar objetivos junto com minha equipe, sacou. É, poder através do rap mudar a vida de outros artistas, de outras pessoas, como ter a label, como ter a Nine (Nine Four Records, gravadora criada pelo Spark). Mas, falando específicamente de mim,  eu acho que, mano, é uma parada muito louca, porque é a música que ela vem muito lá de trás na minha vida. Então, tipo, a música foi o que colocou a primeira feira na minha casa, então isso é um bagulho que mexe muito comigo, sacou?  Então, tipo, música para mim, mano, é tudo. Então, o que eu planejo, então, como um sonho, acho que é… Fazer muito sucesso conquistar uma base de fãs solida, trazer conceitos, coisas diferentes para o meu público.

T: Mano, fala pra gente qual foi o start que você teve pra criar esse novo álbum?

S: É um álbum que eu tava numa vibe, mano, bem louca assim, de situações que eu passei em termos de relacionamento com aminha nega veia, vendo coisas de meus irmãos, de alguns amigos, enfim… Eu falei, mano, eu tô numa vibe que só tá vindo esse problema, as coisas boas de resolver, sabe? Eu falei, mano, eu vou… Isso há um ano atrás, eu falei, mano, eu tenho que fazer um álbum em cima dessa parada, tudo. É meu amigo, aí mudança aí, minhas amigas mulher, mano… Eu falei, cara, eu tenho que juntar um pouco de cada coisa eu tenho que fazer (um som), porque eu sou assim, sabe? Eu sou muito, de momento, eu sou muito de vibe, tipo, eu gosto de fazer todos os estilos de músicas possíveis que eu gosto, óbvio, dentro do gênero, mas eu sempre quis ser um artista muito versátil, sacou, não só fazer um R&B, não só fazer rap, não só fazer trap… Eu tava estudando muito o Don Tolive e falei: “Mano, esse moleque é muito bom. Muito musical”.