Em estúdio desde a semana passada, a banda Punho de Mahin está gravando seu segundo álbum, que promete ser um marco em sua carreira.
Trafegando numa sonoridade bem específica, numa curva sinuosa entre o punk rock e o hardcore, a banda conta com os instrumentos afro percussivos e, desta vez, com a produção de Clemente Nascimento, fundador dos Inocentes, banda precursora do punk rock no Brasil e hoje também integrante da Plebe Rude.
“Gravar este álbum está sendo uma das melhores experiências. É a primeira vez que trabalhamos com uma estrutura assim: produtor e engenheiro. Até então, sempre foi tudo na raça, no famoso DIY – um cenário muito comum na nossa cena. O Clemente e o engenheiro de som Henrique Khoury trouxeram um olhar incrível para detalhes que achávamos imperceptíveis: afinação vocal, nuances nas palhetadas, ajustes de tempo.” – comentou a vocalista Natália Matos – “Coisas que, no final, fizeram uma diferença enorme na concepção das músicas. E posso garantir, pelo que temos até agora, que está grandioso. Amadurecemos musicalmente desde ‘EMBATE & ANCESTRALIDADE’ -.
Para Clemente, o trabalho está sendo surpreendente. “A Punho de Mahin é uma banda afiada, traz um punk/hardcore energético, com elementos musicais da ancestralidade, que dão um tempero diferente às músicas. Fora isso, é uma banda punk, preta, da periferia e que tem uma missão social. Para mim está sendo um privilégio participar” – disse ele.
O novo álbum da Punho de Mahin será o primeiro pela Deck e vai ser lançado no próximo semestre. A banda está confirmada no Festival The Town, onde se apresenta no palco Quebrada, ao lado MC Taya e Black Pantera.
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