Com participações de Linn da Quebrada e Luedji Luna, Tatiana Nascimento lança seu primeiro álbum

por | outubro 31, 2025

Poeta consolidada e premiada, autora de 18 livros publicados e com mais de 10 anos cantando profissionalmente, a brasiliense Tatiana Nascimento, após uma jornada de transformações, anuncia o lançamento do primeiro álbum solo, intitulado  “meio beat meio banzo”, que ganhará dois shows comemorativos, em São Paulo, no dia 31 de outubro no Sesc Vila Mariana, e em  Brasília no dia 19 de dezembro no Espaço Pé Direito.

Com participações especiais de Linn da Quebrada, Luedji Luna e João Menezes, o show de São Paulo também contará com a presença de Venus Garland no piano, Thaiane Athanásio no violão e cavaco, Zé Balbino fica com a parte eletrônica junto com Jovem Palerosi, que também assume a guitarra.

O disco conta com participações especiais de artistas como Luedji Luna na faixa ‘shangrilá’, Tiganá Santana  em ‘Duas Nações’,  Vertin Moura canta o refrão em ‘malembe’, Romulo Alexis toca trompete em ‘dengo’ e Marcos Matraca toca sax em ‘shangrilá’, e Jerona Ruiz e Fabio Oli, do duo Jeolionaíz, tocam instrumentos inventados, trompete e percussões em ‘extinção’. Mas a maior surpresa é a participação de sua filha, Irê Maria Odara, que, com sua presença única e sua voz registrada em gravações de celular, marca o tom emocional de diversas faixas.

A sonoridade do disco reflete os contrastes que marcam a trajetória de Tatiana Nascimento. As canções alternam entre beats eletrônicos, com influências de R&B, samba, blues e afoxé, e texturas mais orgânicas, como as harmonias de violões e pianos. A busca por equilíbrio entre o “beat” moderno e o “banzo” profundo das raízes culturais é o fio condutor do projeto, resultando em faixas que exploram tanto a festa quanto a reflexão, o dia e a noite, o mar e o céu.

Com axé, afeto e a fluidez da água, “meio beat meio banzo” é um álbum que carrega a marca da diáspora negra e das expressões de um corpo dissidente. Cada faixa oferece uma janela para a subjetividade da artista, onde as ambiguidades de sua trajetória, suas relações e suas origens se encontram através da música.

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