A antropóloga e ativista negra Lélia Gonzalez foi homenageada pelo Google em sua página inicial no mês de fevereiro, em decorrência do seu aniversário de 85 anos. A brasileira também empresta seu nome a unidade da Casa das Organizações das Nações Unidas (ONU) em nosso país.
Fundadora do Movimento Negro Unificado (MNU), do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN) e do Olodum, Lélia Gonzalez dedicou a sua vida em registrar as dificuldades sofridas pelas mulheres negras. Para ela, dentro do feminismo era necessário encontrar espaço para discutir também as pautas da negritude. Além disso, a ativista buscava ferramentas para combater explorações domésticas e sexuais sofridas por essas mulheres.
Tais experiências levaram Lélia Gonzalez a figurar como uma das pensadoras raciais mais importante no Brasil. Mesmo após o seu falecimento em 1994, sua vida, carreira e textos são amplamente usados para discutir várias questões ligadas ao povo negro. Dentre elas estão: o mito da democracia social, a importância dos cuidados a saúde mental, formas de combate a desigualdade racial e etc.
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