Com muita criatividade e uma percussão para ninguém colocar defeito, o Afrocidade, de Camaçari, na Bahia, tem feito muita gente dançar num ritmo recheado de boas influências. E de presente para os fãs, os integrantes da banda lançaram o EP “Afrocidade na pista”, durante o isolamento social do ano passado, só com música boa.
“O distanciamento nos fez enxergar que viemos da pista. E em todos os processos de criação, ficou destacada essa pista virtual”, disse o vocalista MCDO.
A banda é fruto de um encontro de percussionistas, que trouxe novidade para a cena musical baiana, com o resgate de ritmos bastante conhecidos no estado. E o resultado é o sucesso.
“Eu não costumo afirmar ‘esse processo novo’, tipo a ‘nova Bahia’ ou a ‘nova música preta da Bahia’, porque, na verdade, nós só estamos dando continuidade ao que os nossos mestres e matriarcas já faziam, fruto dos blocos afro, das músicas da religiões de matriz africana e do pagode baiano em todas as suas fases”, acrescenta MCDO.
De acordo com o vocalista, o processo de criação das letras do Afrocidade é coletivo. E se dá durante os ensaios.
“Tudo é desenvolvido a partir dos encontros. A alma da banda é a percussão. É nela que pulsa toda a nossa criatividade”.
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