O jovem, que atua nas artes desde os 12 anos, afirma que foi desafiador fazer sua primeira cena de nudez. “Foi um desafio enriquecedor. Tudo foi construído com muito cuidado, verdade e amparo de toda a equipe. Por isso me senti seguro e grato com o resultado. Sem contar o aprendizado e o apoio que recebi do Bruno, ele foi incrível e acolhedor durante todo o processo”, relata.
Para o ator, a cena mais impactante foi o momento da chacina. ” Gravar a chacina foi intenso e muito marcante pra mim. Quando os policiais chegam e meu personagem tenta proteger a Pipoca (Wendy), se colocando como escudo para que ela não morra, é um momento muito forte. Mesmo após o término da cena, não consegui parar de pensar. Olhava para aquela cruz cheia de nomes das crianças que morreram e sentia que aquilo não era só sobre mim. Estava ali por todos que vieram antes de mim e por todos que ainda virão”, afirma.
Patrick iniciou sua trajetória artística no teatro com o projeto Entre Lugares da Maré no ano de 2012 . Desde que começou no mundo das artes , não parou mais. Ele aproveita intensamente todas as oportunidades que aparecem em seu caminho. Com participação em filmes, duas novelas da Rede Globo, ele também é um dos idealizadores do Coletivo AfroMaré, onde atua em diversos espetáculos.
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