Acaba de ganhar cartaz oficial o longa “Tia Virgínia”, protagonizado por Vera Holtz, Arlete Salles e Louise Cardoso. O filme está entre os seis selecionados para a mostra competitiva de longas-metragens brasileiros do 51º Festival de Gramado e será exibido no dia 13 de agosto, no Palácio dos Festivais. O longa tem direção e roteiro do premiado Fabio Meira (“As Duas Irenes”), produção da Roseira Filmes e da Kinossaurus (produtora de Ruy Guerra e de Janaina Diniz) e distribuição da Elo Studios.
“É uma alegria voltar ao Festival de Gramado com um filme que discute o país através de uma família tão peculiar, que é a minha, mas poderia ser a de tantos outros brasileiros. ‘Tia Virgínia’ descortina o lugar delicado e invisibilizado de tantas mulheres que tiveram suas vidas alteradas por uma ‘sentença’, por não terem se casado ou sido mães”, declara o diretor. “E não posso deixar de sublinhar minha honra de estar acompanhado de elenco tão majestoso neste festival que festeja há cinco décadas o nosso cinema nacional. Mal posso esperar para ‘Tia Virgínia’ encontrar seu público”, complementa.
Na trama, Vera Holtz dá vida à personagem título, uma mulher de 70 anos, que nunca se casou ou teve filhos. Convencida pelas irmãs Vanda e Valquíria (vividas por Arlete Salles e Louise Cardoso), Virgínia mudou-se de cidade para cuidar da mãe idosa. No elenco também estão Antonio Pitanga, Vera Valdez, Amanda Lyra, Daniela Fontan e Iuri Saraiva.
Ao longo de um único dia, quando a família se encontra para celebrar o Natal após a morte do patriarca, “o filme fala da mudança do paradigma constrangedor de uma sociedade que não sabe lidar com a velhice. ‘Tia Virgínia’ vai em busca do caminho dela para a velhice a partir de uma ruptura, que a leva a sair deste lugar melancólico, e se reinventar”, explica Vera, que aponta o contraste com a velhice ao descrever a sensação de participar do Festival pela primeira vez.
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