Ao longo dos anos, uma das formas que pessoas LGBTQIAPN+ têm encontrado para se expressar e lutar contra o preconceito é através da música.
Em diferentes gêneros musicais artistas do país inteiro usam sua arte para expressar variadas formas de amar, de lutar e de existir.
Conheça nove artistas LGBTQIAPN+ para incluir sua playlist!
Clara Lima
Nascida e criada na Zona Norte de Belo Horizonte (MG), Clara Lima iniciou sua trajetória nas batalhas de rima da capital mineira, sendo a primeira mulher a representar Minas no Duelo Nacional de MC’s.
A rapper, que também já fez parte do conjunto DV Tribo, ao lado de nomes como Djonga, FBC e Hot & Oreia, já lançou os EPs Transgressão (2013), Só Sei Falar de Amor (2021) e Som Que Vem da Alma (2022), e o álbum Selfie (2019).
Mulher, preta, periférica e lésbica, Clara Lima é sinônimo de empoderamento na cultura hip hop. Seu mais recente trabalho autoral foi o álbum Além, liberado em fevereiro deste ano. Feito em colaboração com o produtor musical Rizzi Get Busy, a artista retornou às origens com sua característica marcante: o papo reto.
Ohana
A mineira é um dos nomes mais proeminentes da cena Hip-Hop mineira e está na estrada fazendo rap desde 2008. Seu trabalho trafega entre gêneros como o soul e o R&B sob forte influência de nomes como Erykah Badu e Lauryn Hill.
Ohana usa a música para denunciar as maldades oriundas do machismo, racismo e homofobia.
Izrra
Izrra é do Rio de Janeiro e participou do The Voice 2020, entrando para o time de Carlinhos Brown ao interpretar ‘A Boba Fui Eu’ de Ludmilla.
Bixarte
Bixarte é uma das maiores expoentes do rap paraibano. É atriz e poetisa, é campeã do slam estadual da paraíba , finalista do slam brasil e ganhadora da FLUP RJ. Reconhecida pelo canta e recita sobre o que vive e também sobre suas dores, anseios e paixões embalados nos ritmos do rap, funk e etnopop.
Rimas espertas e musicalidade surpreendentemente madura para uma artista tão jovem.
Urias
Com apenas 29 anos, a cantora e modelo brasileira chamou atenção com covers e em seguida conquistou um fiel séquito de fãs com o álbum “Fúria”, de 2022. A produção refinada colocou a cantora entre uma das grandes promessas do pop nacional.
Atualmente a artista divulga o álbum ‘HERMIND PT3’, trabalho que expande as experiências sonoras exploradas no trabalho anterior.
Rico Dalasam
O rapper faz de sua música uma forma de exorcisar demônios e também acolhimento para quem ouve. Sem compromisso com narrativas que agradam ao mainstream, Dalasam faz de cada trabalho um processo contínuo de cura, tanto para si quanto quem mergulha em suas composições.
É possível ver o auge do amadurecimento do artista no EP “Fim das Tentativas”.
Ellen Oléria
Com mais de 20 anos de carreira, a cantora tem 4 discos lançados e já viajou o mundo levando sua afinação e potência vocais inconfundíveis. Soul, R&B, samba, forró, carimbó, afoxé e maracatu fazem parte das experimentaçoes musicais da artista.
Ellen também é apresentadora do Estação Plural, talk show criado pela TV Brasil para tratar de pautas de comportamento e temas do universo LGBT.
Bia Ferreira
Definindo sua música como MMP (Música de Mulher Preta), a multi-instrumentista faz de cada música um instrumento de luta antirracista, anti-LGBQfobia, antimisoginia. Rap, reggae e rock estão presentes entre os gêneros que a compositora usa para azeitar sua obra.
Atualmente, Bia Ferreira excursiona por alguns dos maiores festivais da Europa, educando e fazendo viajar com seu último álbum, “Faminta”.
Diego Moraes
Influenciado pela mãe que cantava grandes sucessos da música brasileira enquanto lavava roupa, Diego decidiu ser cantor e participou do Ídolos 2009. Emprestou sua afinação para grandes clássicos em 2010 em um DVD de sucessos da MPB.
Em 2018 lançou o trabalho autoral “#Équeeuandodeônibus”, mostrando que o talento da composição também faz parte de seu leque de talentos.
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