O cantor e compositor nascido na Bahia, vai interpretar as cações do novo álbum, “Tara rara”, em apresentações no Canadá e na África no mês do orgulho LGBTQI+. O artista que deixou o Brasil em 2002, lembra que quando criança a diretora da escola onde estudava telefonou e pediu para que sua mãe levasse o menino para tomar hormônio masculino, porque segundo ela “Bruno era uma criança muito afeminada”.

As onze canções de “Tara Rara” dialogam com a descoberta de Bruno Capinan com a não-binariedade. “No budismo, tara é uma divindade salvadora que liberta as almas do sofrimento. Ela é reconhecida como um bodhisattva, a essência da iluminação, mãe dos budas no budismo esotérico. Curiosamente meu apelido quando criança era buda. Se eu soubesse que também poderia ser tara, minha vida quando adolescente teria sido muito mais plena, e eu teria me amado muito mais” descreve Bruno.

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