No último final de semana, se encerrou a 28a edição do Festival Pan-Africano de Cinema e Televisão de Uagadugu (Fespaco), o maior festival de cinema da África, sediado no Burkina-Faso. Destacando-se
Em janeiro, o espetáculo de imagens em preto e branco dirigido por Lílis, em um trabalho conjunto com Obasi, também se destacou no Festival de Sundance. A diretora de fotografia surpreendeu o júri e saiu do evento com um marco histórico: a primeira brasileira a receber um prêmio em Sundance (“Melhor Direção de Fotografia”).
“Encontramos a força de uma perspectiva comprometida com a descolonização do fazer cinema, e celebramos em seu trabalho o acolhimento de uma questão ética incontornável ao nosso tempo. O que ela tem feito (…) é um cinema que assume para si a responsabilidade de enfrentar não apenas uma disputa de narrativas, mas a agencia de uma sensibilidade preta. Por saber que a pele é nossa primeira lente, e pelos modos como faz emergir novas imagens, premiamos uma fotógrafa em plena atividade, pela autonomia de um fazer cinematográfico que sim, atravessará os tempos”, diz o texto apresentado pelo júri oficial
Entre outros projetos, a premiada cineasta também atuou como diretora de fotografia nos longas “Nosso Lar 2 – Os Mensageiros” e “Ó, Pai Ó 2”, ambos com data de estreia prevista para esse ano.
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