Diogo Nogué reflete sobre a subjetividade do homem negro periférico em nova exposição

por | março 15, 2024

Na série “Desconversando o Eu”, artista cria imagens afro-surrealistas para retratar a violência, sonhos, medos, solidão e a busca pela ancestralidade. 

Diogo Nogué, artista, professor e poeta periférico, exprime seu mergulho interno como homem negro periférico em uma nova série de artes exibidas na exposição “Que Dizer de Nós”, disponível na Galeria Tato, na Barra Funda (SP), até dia 30 de março.

Em 5 obras, o artista utiliza canetas e nanquim sobre papel para criar uma série de cenários afro-surrealistas com simbologias de culturas africanas e referências a obras de outros artistas negros. As artes são marcadas por uma estética que sugere o resgate ao passado, o fluxo do inconsciente, dos sonhos e o diálogo ancestral e coletivo.

Obras “Volte e busque o que deixou” e “Enigma entre Nós e Tu” – Diogo Nogué

“As imagens desta série são um embate do sujeito com o que lhe é imposto, em uma sociedade que o vê como inimigo. Elas exploram a relação entre o mágico, o ancestral e o mistério que nos habita”, conta.

Retrato: Diogo Nógue (Divulgação)

A temática das obras é uma ampliação do que foi exposto em 2023 na mostra  “Mãos: 35 Anos da Mão Afro-brasileira”, exibida no  Museu Afro Brasil Emanoel Araújo e no Museu de Arte Moderna de São Paulo, o qual Diogo Nogué foi um dos expositores ao lado de 45 artistas, à convite do curador Claudinei Roberto da Silva.

SOBRE DIOGO NÓGUE:

Natural de Suzano (SP), Diogo Nógue é artista negro, professor, escritor e poeta periférico. Formado como Artista Visual pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, desde o início da carreira participa de mostras coletivas e individuais em centros culturais e galerias, investigando diferentes linguagens, como pintura e desenhos, com forte influência da literatura em seus trabalhos.

Já participou de mais de 10 exposições pela cidade de São Paulo, com destaque para a “Mãos: 35 anos da mão afro-brasileira” no MAM São Paulo. Também já realizou exposições individuais como  “Meu corpo que te abriga” (2022), no Centro de Formação de Professores Clarice Lispector, em Santo André (SP) e “O Que Nunca Vão Apagar, na Casa de Cultura Raul Seixas São Paulo-SP.

SERVIÇO:

Exposição: “Que Dizer de Nós?”
Galeria Tato (R. Barra Funda 893 – Barra Funda)
Quanto: Grátis
Funcionamento da galeria: de quarta a sábado, das 13h às 18h
Exposição até dia 30 de março

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