Retratando de forma tragicômica a jornada de autodescoberta e aceitação de pessoas LGBTQIAP+, simbolizando as “mortes sociais” que deixam para trás ao se assumirem para o mundo, o espetáculo “Crepúsculo das Máscaras” narra a história de um garoto que, ao explorar um cemitério, cria narrativas a partir das covas, enquanto se prepara para um grande ritual. Com idealização, texto e atuação de Marlon Vares, direção de Leah e Pérola Accioly no elenco, a estreia acontece na quarta (4), no Teatro Gonzaguinha e segue com apresentações de quinta a sábado, até dia 14, sempre às 19h. Os ingressos estão à venda no site RIO Cultura, no valor de R$15 (meia) e R$30 (inteira).
O protagonista do espetáculo, vivido por Marlon Vares, tem um gosto peculiar por visitar cemitérios, encontrando paz e liberdade nesse ambiente. “No cemitério, ele se sente livre para expressar sua verdadeira essência, sem medo de ser julgado por seus gestos ou maneira de falar, onde ele pode explorar suas emoções e identidade sem restrições. As covas então se tornam um terreno fértil para sua imaginação, onde ele cria histórias e desenterra as narrativas das ‘mortes sociais’, que na peça são representadas por máscaras”, explica.
Contribuindo para a conscientização e acolhimento das vidas LGBTQIAP+ na sociedade, a montagem aborda a aceitação de si mesmo e a importância das redes de apoio, trazendo uma mensagem de amor próprio e acolhimento. “A peça fala sobre o amor e a necessidade de se assumir, mesmo enfrentando medos e preconceitos. Esperamos que as pessoas percebam que não estão sozinhas, que outras pessoas passaram por situações similares e estão bem hoje. Queremos inspirar diálogos construtivos e reflexões sobre o tema, fomentando espaços seguros e a importância das redes de apoio”, finaliza.
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