A Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, foi tomada neste sábado (25) por uma multidão que celebrou o primeiro dia da Expo Favela Innovation Rio 2025 — evento que conecta o empreendedorismo, a cultura e a inovação das favelas ao mercado e às grandes marcas.

Com uma programação intensa e diversa, o público conferiu palestras, desfiles, espetáculos teatrais e apresentações musicais que mostraram o poder criativo e transformador das favelas do estado. Ao longo do dia, mais de 18 mil pessoas circularam pelos espaços do evento, transformando o local em um verdadeiro encontro de ideias, talentos e oportunidades.

Desde as primeiras horas, a Expo Favela Innovation trouxe debates sobre negócios, criatividade e inovação social, reunindo empreendedores, artistas e estudantes de diferentes regiões do Rio. O Espaço Ritmo Favela foi um dos destaques, com apresentações de MC Moz, Thália, Spike MC, Trelli e Unidos de Maricá, em uma celebração da música das comunidades.

Na passarela do Espaço Moda, o tema “Moda, Sustentabilidade e Criatividade” ganhou força com desfiles de coletivos e agências como 3 Oliver, Áfonte, Escola da Moda, Two Manager, Elo Models e Instituto Mulheres Plus Size, além de rodas de conversa sobre o papel da moda como ferramenta de transformação social. O teatro também teve espaço, com performances da Cia Mover, Cia As Faces do Ator e Cia Estilhaça, além de conferências com Patrick Corrêa, Dudu Dantas e Rita Silva.

O encerramento do dia ficou por conta do espetáculo “Uma Holding Chamada Beija-Flor”, seguido de uma apresentação arrebatadora da G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis, que levantou o público e celebrou a potência cultural das favelas cariocas.

“O que vimos hoje foi a prova de que a favela ocupa e transforma qualquer espaço que entra. A Expo Favela Innovation é mais do que um evento — é um movimento que mostra o quanto o nosso povo é capaz de criar, inovar e inspirar o Brasil inteiro”, afirmou Celso Athayde, criador da Expo Favela Innovation e fundador da CUFA.

A Expo Favela Innovation Rio 2025 reafirma o protagonismo das favelas como motor de criatividade, cultura e economia — mostrando que o futuro do Brasil é feito com a força das comunidades.