Ao todo, 30 produções nacionais serão exibidas durante o festival
Dos dias 26 de março a 2 de abril, a capital francesa recebe a 26ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris. Com 30 produções da cinematografia nacional – entre ficções e documentários -, este ano, o Festival no Cinéma l’Arlequin, prestará homenagem a uma das figuras mais emblemáticas do cinema brasileiro, Antônio Pitanga. O renomado ator, que já atuou em mais de 70 filmes, é conhecido por sua colaboração com diretores icônicos do Cinema Novo, como Glauber Rocha.
Os filmes do festival serão divididos em cinco mostras: Competitiva, Hors-concours, Documentários, Sessão Escolar e Homenagem a Antônio Pitanga. Entre as obras, serão exibidas: “A Batalha da Rua Maria Antônia”, de Vera Egito, ficção vencedora do Festival do Rio de 2023; “Pedágio”, de Carolina Markowicz, vencedor de quatro prêmios no Festival do Rio e grande vencedor do prêmio de Melhor Filme do Festival de Cinema de Roma 2023; e “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião, vencedor do prêmio de Melhor Fotografia no Festival do Rio de 2023 e o de Melhor Filme Brasileiro no Prêmio Félix, para longas com temáticas voltadas à causa LGBTQIAP+.
“Eventos como o Festival de Cinema Brasileiro de Paris são vitais para ampliar a visibilidade dos nossos filmes e artistas no cenário internacional. Nesta edição do festival de Paris, que tem o Brasil como homenageado, o público vai viver uma experiência cinematográfica única, marcada pela qualidade e originalidade de nossas produções”, exalta a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
PITANGA
A mostra que homenageia Antônio Pitanga conta com uma seleção de filmes mais significativos de sua carreira como “Barravento”, de Glauber Rocha; “Na Boca do Mundo”, obra produzida em 1979, e primeiro filme dirigida por Pitanga; “Ladrões de Cinema”, longa de Fernando Coni Campos; “Nosso Sonho”, de Eduardo Albergaria; “Casa de Antiguidade”, de João Paulo de Miranda Maria; e “Pitanga“, documentário sobre o ator dirigido por sua filha por Camila Pitanga.
Ainda segundo a ministra Margareth Menezes, a homenagem a Pitanga é um reconhecimento não apenas de sua contribuição para o cinema brasileiro, mas também de sua importância histórica e cultural para o país.
“Sua trajetória de mais de cinco décadas é marcada por interpretações memoráveis e pela participação em filmes que se tornaram referências no cenário cinematográfico nacional e internacional”, disse.
Além das exibições, o festival também conta com debates, workshops e outras atividades que visam promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e a França.
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