A pedagoga e pesquisadora de relações étnico-raciais Agnis Freitas criou um jogo de tabuleiro cooperativo que apresenta a trajetória do samba com foco na contribuição feminina para o gênero. A ideia do intitulado Gira Samba não é ter um vencedor, mas haver uma troca de conhecimento enquanto se pontua na “disputa.

Em entrevista dada ao site Nós Mulheres da Periferia Agnis explicou que se trata de um jogo cooperativo que  termina quando todos os participantes têm sete “axés”. Ao longo das jogadas, é possível conhecer 16 sambistas que marcaram a história do gênero musical, como Alcione, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Jovelina Pérola Negra, Clementina de Jesus, Luana Bayô, Nega Duda e Dona Dalva.

Imagem: Daisy Serena

A educadora idealizou o jogo em 2019, ainda cursando  a faculdade de Pedagogia.  “Eu conhecia pessoas que criam jogos e eu sempre gostei muito”, conta. O resultado foi o projeto de um jogo de tabuleiro simples sobre Clementina de Jesus. Após a entrega do trabalho, a pedagoga manteve o desejo de desenvolver melhor aquela ideia inicial”, contou.

O lançamento do Gira Sampa aconteceu em abril de 2023, junto à comemoração dos 10 anos do projeto Samba Sampa, que propõe ações coletivas sobre tradições e culturas do samba e do protagonismo da mulher negra; é idealizado pela pesquisadora Maitê Freitas, irmã de Agnis.

Imagem: Daisy Serena

Agnis tem levado  o jogo em escolas de samba, espaços culturais e cursinhos e por enquanto não está à venda. Para agendar a atividade basta entrar em contato com o projeto Samba Sampa