No ar na novela das 19h, Camila Rocha estreia longa-metragem na França

por | janeiro 12, 2022

Cria do grupo Nós do Morro e graduanda em Dança, a atriz Camila Rocha tem muito o que comemorar no novo ano.  Além de sua estreia nas novelas, como a estudante empoderada e autêntica Soraia em “Quanto mais vida, melhor!”, a atriz de 27 anos integra o elenco de “Aos nossos filhos”, filme de Maria Medeiros, cuja pré-estreia mundial será realizada no próximo dia 25, no Cine Majesttic Bastille, em Paris, e no dia 2 de fevereiro a estreia comercial em toda França. Já no Brasil, a previsão é para abril.

“Estou em festa por ter mais um filme, de que faço parte, passando nos telões da França. Em ‘Aos nossos filhos’ tive o prazer de interpretar Jéssica, adolescente totalmente festiva que mora numa ONG de cuidados com crianças e adolescentes portadores do vírus HIV. Tive a honra de contracenar e dividir longas conversas e risadas no camarim com Marieta Severo, que faz a gestora da ONG, e com o maravilhoso Aldri Anunciação. Sigo vibrando com a nossa estreia lá fora, mas esperando o momento que ele chegue ao Brasil para que eu e os meus também possamos ver meu rosto e meu trabalho passando no telão do cinema”, torce Camila.

Nascida e criada na Rocinha e atualmente moradora do Itanhangá, Camila tem a dança no DNA: é filha uma ex-passista com um músico e neta de uma baiana de escolas de samba. “Posso dizer que nasci pulsando arte e no caminho me descobri artista e, assim, sigo me afirmando, descobrindo e redescobrindo. Aos seis anos comecei a fazer balé, jazz e dança afro na Rocinha. Mas meus primeiros passos físicos na arte foram em apresentações de dança e teatrinho da escola, onde inclusive ganhei minha primeira bolsa de dança em uma escola de balé clássico em Copacabana e, desde então, sigo entre os percursos da dança, atuação e performance”, pontua.

Graduanda em Dança pela UFRJ, o caminho artístico de Camila conta com os filmes “Uma paciência selvagem me trouxe até aqui”, de Érica Sarmet, ganhador do Festival Internacional Olhar de Cinema, e “Nada de bom acontece depois dos 30”, de Lucas Vasconcelos, que concorreu no Short Film Corner no 74th Festival de Cannes.

No teatro, como atriz integrou o elenco das peças “Corpo Minado” (pelo Grupo Atiro, da Maré); “As barras das tetas de minha mãe” (direção de Fátima Domingues e Guti Fraga) e “Dom Quixote de la Lapa” (direção de Miwa Yanagizawa), as duas últimas pelo trabalho com o grupo Nós do Morro. Como preparadora corporal e diretora de movimento integrou a equipe de “A parada é o caminho” (direção de Andrea Bordadagua e Rodrigo França), “A Protagonista” (direção de Juliana Rego e revisão de Miwa) do Coletivo Paralelas, e a peça virtual “Família”, dirigido por Wallace Lino, do Grupo Atiro. Como Coreógrafa fez o clipe “Avenida”, do grupo Braza.

Potência é a palavra que melhor traduz o desejo de Camila para seu caminho artístico multifacetado. “Não quero ter medo de ser grande. Me vejo uma artista com espaço, oportunidade e reconhecimento pelo meu trabalho. Isso está no campo do desejo que eu venho trabalhando sem desistir para que venha se tornar realidade. Eu sei o quão importante é, para mim, estar fazendo essa novela, assim como ver a representatividade que isso traz para os meus mais novos, assim como para os meus mais velhos. Quero ser vista como atriz negra potente e profissional da dança, atuação e performance. Preparadora corporal e diretora de movimento, professora e pesquisadora da dança. Uma multiartista que sabe de onde veio e sabe onde quer chegar”, finaliza.

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