A cantora e empresária Preta Gil é a convidada do episódio desta quinta, do podcast Trace Papo. Em um bate-papo com Kenya Sade, Ad Júnior e Alberto Pereira Jr., a artista conta sobre sua tomada de consciência em relação ao racismo, liberdade de corpos e sobre música e legado familiar.

Preta gravou ‘Meu xodó’ com o filho, Francisco Gil

O último trabalho de Preta é o single “Meu xodó”, lançado no começo do mês. Na conversa, ela falou sobre o poder de cura da canção na sua vida.

“O Francisco (Gil), meu filho,  fez essa música para mim no passado, com outros parceiros, e durante o meu sofrimento pandêmico a música bateu. Mas eu estava problematizando tantas coisas, que até para ela eu criei uma questão e a deixei guardada, esquecida. Até que o Fran, num grupo de trabalho, do qual eu faço parte, escreveu: ‘Olha, essa música minha mãe não quis gravar, mas eu vou fazer sozinho’. E eu: ‘Como assim?’. Aí, ouvi a música de novo e ela bateu num lugar, me trazendo de volta pra cima, foi a mola do meu poço, após as mortes de um grande amigo meu, o Paulo Gustavo, e da minha avó materna. Aí, eu disse para ele que também iria gravar. Essa canção tem afeto, ancestralidade, a nossa musicalidade e o DNA do meu som”.

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