O sonho de se apresentar numa das dez melhores salas de concerto do mundo parecia extremamente distante. Com todas as dificuldades sociais impostas sobre as pessoas com deficiência, chegava a ser difícil até mesmo encontrar escolas de música para estudar. Mas, apesar de tudo, eles insistiram e hoje são protagonistas da Orquestra Parassinfônica de São Paulo (Opesp), e, desde desde o começo do mês passado, se preparam para um concerto na Sala São Paulo em dezembro.

Dez músicos com deficiência, sob a batuta do maestro Roberto Tibiriçá, terão, pela primeira vez na vida, a oportunidade de vivenciar a rotina de uma orquestra sinfônica. Com coordenação pedagógica de Aída Machado, mestre em música pelo Departamento de Música da Universidade de São Paulo, os 32 integrantes da Opesp (pessoas com e sem deficiência) terão passado por quatro meses intensos de ensaios até o dia da apresentação.

O concerto, que celebra o primeiro ano de vida da Orquestra Parassinfônica de São Paulo, será realizado no dia 3 de dezembro, no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. O grupo ainda tem vagas abertas para naipes de violinos, contrabaixo, viola e violoncelo.

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