SAMBA DO CONGO LANÇA O ÁLBUM REFRAÇÃO

por | novembro 6, 2024

Refração. Esse é o nome do segundo álbum do coletivo de compositores e sambistas Samba do Congo, que chegará às plataformas digitais no dia 29 de novembro. Com 15 faixas autorais, o disco traz composições de integrantes da Velha Guarda, como a música “Borboleta e a Flor” e da nova geração em “Dama Primeira”.

Para Fernando Ripol, idealizador e fundador do Samba do Congo, “Podemos dizer que sonhar é, entre outras coisas, a capacidade de imaginar o futuro, nutrir expectativas e projeções, logo, à medida que estes sonhos são alimentados com planejamento e ações, criamos possibilidades reais de realizações. Assim se dá a concretização de mais um sonho, nosso segundo disco, Refração.”  E finaliza, “Tal como o sol, quando incide sobre as gotas de chuva refratando a luz, às dispersam em infinitas cores, as letras e melodias das presentes canções refletem o amor produzindo um efeito espectral deste sentimento, expressando o amor de filho, de irmão, conjugal, pela família, pela vida, e claro, o amor pelo SAMBA.”

Frente de Resistência Samba do Congo – Arte, Cultura e Raiz teve seu início em abril de 2011 no bairro da Morro Grande, distrito da Brasilândia, na capital paulista, com o objetivo de difundir, valorizar e incentivar a arte por meio da composição musical, dando manutenção a raiz do samba paulista e a cultura afro-brasileira, promovendo assim a inserção social e cultural por meio da história deste gênero genuinamente brasileiro, sempre valorizando e tendo como referência a nossa luta ancestral.

O coletivo ganhou reconhecimento no Estado de SP, como um importante movimento de incentivo, manutenção e pesquisa da cultura e da arte. Realiza uma vez por semana, às terças, o Encontro de Compositores, quando os compositores se reúnem para apresentar suas obras, resgatar a história da raiz do samba e compartilhar experiências de maneira a incentivar a arte da composição e da pesquisa da cultura. Uma vez por ano, acontece o Cordão Carnavalesco do Congo, que trilha pelas ruas da do bairro da Brasilândia e Morro Grande, tocando e cantando marchinha dos compositores do coletivo, sempre homenageando uma personalidade ou instituição da região, a fim de propiciar aos moradores momentos de alegria, lazer e informação.

Em 2016, o coletivo lançou o primeiro CD, “Nossa Quebrada”, com obras de novos compositores da cena paulista, além de composições da velha guarda do samba paulistano. A pureza e a verdade das letras e melodias, contam histórias e vivências de uma maneira agradável e ímpar. Para além de um registro fonográfico, esse projeto retrata experiências, histórias vividas por pessoas reais, mostrando de maneira concreta as possibilidades e conquistas que o incentivo à cultura proporciona, já que os compositores do Samba do Congo são pessoas comuns, e que em sua maioria nunca tinham composto ou gravado antes. Assim, demonstra que o ato de compor não está limitado a um “ser iluminado” pela inspiração, mas sim que a inspiração é a maneira como se externa vivências e sentimentos do dia a dia, seja em prosa, cantos ou versos.

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