A 2ª semana de Cinema Negro de Belo Horizonte será realizada entre 8 e 15 de setembro. A programação do evento trará à capital, entre curtas e longas metragens, mais de 40 filmes nacionais e internacionais: serão obras de ficção, documentários e filmes experimentais destinados ao público adulto e infantil. Além disso, haverá debates, oficinas e conversas com realizadores. Todas as atividades do festival são gratuitas.

Um dos destaques deste segunda edição é mostra brasileira (Cine-Escrituras Pretas) que, a partir de chamamento público para inscrição de filmes de realizadores negros e negras, selecionou 27 filmes para compor a programação. Layla Braz, coordenadora geral e diretora artística do festival, explica que a Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte é uma oportunidade do encontro do cinema africano com o cinema brasileiro, sobretudo, um encontro com Minas Gerais. “Na mostra brasileira serão 10 filmes mineiros que trazem questões de diversidade, de vida e ancestralidade, como também a busca por novas possibilidades de se ver no cinema – não apenas corpos negros retratados com violência”, afirma.

Outro destaque são para as mostras internacionais em que serão exibidos filmes do Sudão, Mauritânia, Etiópia e Somália. Para Layla, a mostra de filmes sudaneses nos faz olhar para a semelhança da dificuldade em produzir filmes no Brasil. “Apesar da dificuldade de acesso e produção, assim como no Brasil, conseguem apresentar uma grande quantidade e diversidade de filmes”, explica. Na mostra Sudão, o público terá a oportunidade de assistir a mais de quatro filmes inéditos no Brasil.

Assim como na primeira edição, o evento terá um catálogo permanente com informações sobre a programação, textos inéditos e ensaios que completam os pensamentos acerca dos filmes.

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