Espetáculo da Coletiva Orí Ọlá será apresentado aos domingos, entre 12 de maio e 9 de junho
Uma história sobre ancestralidade é um dos elementos de Jabuti, da Coletiva Orí Ọlá, que entra em temporada no Teatro do Sesc Santo Amaro. As apresentações acontecem aos domingos, 16h, de 12 de maio a 9 de junho de 2024. Os ingressos custam de R$ 10 (credencial plena) a R$ 30 (inteira) e estarão no aplicativo Credencial Sesc SP ou no site a partir de 30/4, às 17h, e dia 2/5 nas bilheterias das Unidades.
O espetáculo traz um grupo de jabutis brasileiros que vivem a contar histórias do seu povo na sombra da árvore sagrada, o Irôko – primeira árvore plantada na Terra, por onde desceram todos os Orixás (por isso, para o Candomblé, ele é considerado o líder de todos os espíritos das árvores sagradas). A partir da oralidade, os quatro personagens movimentam suas memórias e dão vida a três contos, ancorados na tradição Nigeriana, do povo Iorubá, onde viveram os seus avós e bisavós.
No palco, os artistas – Ella Nascimento, Felipe Callicot, Igor Nascimento e Jhonnã Bao – se revezam entre a interpretação dos jabutis griôs, contadores de histórias, e as diversas personagens dessas mágicas e engenhosas histórias – crianças, antepassados das famílias, uma feiticeira, um caçador-serpente, e orixás, por exemplo.
A peça mistura tradição e contemporaneidade, somando toques tradicionais a elementos da música contemporânea afro-diaspórica. Além de uma estética repleta de elementos simbólicos como: búzios, palha-da-costa, tecidos africanos, tambores, máscaras e adornos diversos.
No primeiro conto, Ossain (conhecedor do poder das folhas, detentor de todos os segredos, recebido do próprio Olodumaré) descobre que Xangô quer tomar seu poder e esconde as folhas numa cabaça colocando-a no topo do Irôko, tudo se desenvolve a partir desse feito. No segundo, um sábio e respeitado Jabuti que, ao viajar pelos reinos do continente africano, movido por vaidade e ambição, sai roubando e levando consigo toda a sabedoria e histórias dos lugares por onde passa. Por último, a história de um ancião, caçador, que em África, consegue uma poção – dada por uma feiticeira – que lhe transforma em uma enorme serpente, lhe permitindo caçar como na sua juventude.
Jabuti mostra como povoar o imaginário de crianças, jovens, famílias e educadores, com a realidade plural africana. E ainda, provoca os espectadores acerca de temas importantes como: ancestralidade, intolerância religiosa, vida em comunidade, e muitos ensinamentos afro-referenciados. Os jabutis refletem características e ações humanas para fazer com que as histórias contadas deixem uma reflexão quanto a conduta e o comportamento em sociedade, provocando o público a se questionar acerca do racismo, da intolerância religiosa e o legado do povo africano no Brasil, do vocabulário a comida.
Serviço
Jabuti
Com a Coletiva Orí Ọlá
De 12 de maio a 9 de junho de 2024, domingos, às 16h*
Ingressos: R$ 10 (credencial plena), R$ 15 (meia entrada) e R$ 30 (inteira). Estão disponíveis no aplicativo Credencial Sesc SP ou no site https://centralrelacionamento.
a partir de 30/4, às 17h, e dia 2/5 nas bilheterias das Unidades.
Duração: 60 minutos
Sesc Santo Amaro – Teatro
Classificação Indicativa: livre
*A sessão do dia 19/5 integra a programação da Virada Cultural e é gratuita. A distribuição dos ingressos será realizada no dia 18/5, a partir do meio-dia, no aplicativo Credencial Sesc SP e presencialmente nas bilheterias a partir das 16h.
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