Tem preta e hip hop no Sul: conheça cinco artistas gaúchas que fazem rap no Rio Grande do Sul

por | abril 27, 2023

Em janeiro, o Trace Trends exibiu  episódio  gravado em Porto Alegre durante o Rap In Cena Festival. João Pedrosa conversou com artistas gaúchos que comprovam que tem preto e hip hop no Sul, sim! Expandindo a pauta do programa, confira cinco minas representando a força das mulheres pretas no rap feito na região.

COCOA MAMI

Cocoa Mami – V Freestyle Lyrics | Genius Lyrics

Foto: Divulgação

Cantora, compositora, DJ, dançarina, modelo, Clara Soares, mais conhecida como COCOA MAMI é uma artista multifacetada. Talentos que ganharam força a partir do nascimento do Coletivo Bronx, em 2016. O projeto nasceu da necessidade de ter um espaço de protagonismo e liberdade criativa para artistas pretos e LGBTQI+ em Porto Alegre e todo Rio Grande do Sul. COCOA MAMI iniciou a carreira independente em 2019, ao lançar seu primeiro single. Mais tarde com o amadurecimento do Bronx e de sua performance como DJ, sentiu vontade de voltar a dar voz aos seus versos. E assim, surge a mixtape “Arquétipo” que marca uma nova fase de sua carreira, com músicas que representam seus ideais de poder e autoestima. Como DJ, COCOA MAMI já performou em diversos eventos e nos principais palcos do sul do Brasil como Pepsi On Stage e Bar Opinião. Além disso, através do Bronx, foi responsável pela curadoria de um dos palcos do Rap In Cena Festival. O coletivo ainda venceu o edital Natura Musical 2023. Cohheça o som dela AQUI.

Jô assina com a UCLã; a rapper é uma das revelações no sul do país | RAPGOL Magazine | Vivência das Ruas

Foto: Divulgação

Natural de Pelotas e radicada em Canguçu-RS, Jô começou a cantar com apenas seis anos. Influenciada pelos irmãos, sempre ouvia Racionais MCs, e o contato com o rap desde muito cedo, tornou a caminhada de encontro ao estilo ainda mais natural. Em 2018, começou a compor e lançar seu trabalho de forma independente. A partir de então, Jô começou a chamar atenção por sua estética, letras e flow. Não à toa, apesar de sua localização geográfica, a gaúcha tornou-se a primeira trapper mulher a ser contratada pela UCLÃ. Com mais de um milhão de plays em suas músicas, Jô assina singles como “Fashion Nova”, “Cena de Filme” e “Me Liga”. Ela também participa da faixa “De Onde Eu Vim” e “Cine Privê”, ambas parte do premiado projeto “24h”. Se liga no som dela

MARIANA MARMONTEL

Foto: Divulgação

 

Artista multifacetada, Mariana Marmontel é cria de Porto Alegre. Ela inicia sua trajetória como artista circense e atriz, em 2012, já tendo participado de uma série de peças e filmes de destaque como  “Adolescer” e “Vitória”. Em 2014, Mari inicia ativamente sua participação no movimento hip hop na capital gaúcha, tornando-se um dos nomes mais representativos da cena no estado. Mestre de Cerimônias (MC) e produtora de eventos, é conhecida por organizar e apresentar a Batalha das Monstras, primeira batalha em Porto Alegre exclusivamente para mulheres. Mari Marmontel também apresenta a “Batalha da Morte”, em Canoas, e “Batalha do Gasômetro”, em Porto Alegre, não à toa, foi convidada para subir ao Palco Beat do Planeta Atlântida para apresentar as batalhas de 2020. Também já foi jurada no regional do Duelo Nacional de Mc ‘s e esteve na organização do Campeonato Estadual de Batalhas de Rima Ainda se destaca como slam master do “SLAM RS”, encontro que se realiza mensalmente na Praça XV, no Mercado Público. Sem falar em sua participação no coletivo Poetas Vivos. Confere aí o corre da Mari.

PRETANA

Foto: Isabela Giongo

Mineira, radicada em Porto Alegre, Pretana começou cedo na música. Compositora desde os onze e cantora desde os 15 anos de idade, descobriu o seu amor pela poesia marginal em 2017, quando assistiu a 3° edição do Slam Peleia em Porto Alegre. Mais tarde, iniciou sua jornada ao recitar pela primeira vez na 1° edição do Slam Chamego, também na capital gaúcha. Pretana já fez parte dos coletivos Poetas Vivos e Aquilombaí, e se apresenta em importantes eventos do Rio Grande do Sul. Ela esteve na última edição da “Noite dos Museus” e do Rap in Cena Festival. Entre seus lançamentos de destaque estão os singles “Vem Cá” e “Matripotência”.

CRISTAL

Em 'Quartzo', Cristal transparece seus sentimentos e energiza carreira

Foto: Divulgação

Ela dispensa apresentações. Cristal está entre os nomes de artistas mulheres de rap mais conhecidos do cenário nacional. Ela furou a bolha do Rio Grande do Sul e conquistou fãs por todo o país, assinando hits como “Ashley Banks” que ultrapassa a marca de 1,4 milhões de streamings no Spotify. Não à toa, despertou a atenção de renomados artistas como Djonga, com quem lançou o sucesso “Deus Dará”. Cria da zona sul de Porto Alegre, aos 15 anos já competia nos slams da capital gaúcha e em 2017 foi campeã da etapa regional, o que lhe permitiu disputar o Slam BR – Campeonato Nacional de Poesia Falada. Das competições de slams para as batidas do rap foi um pulo, e logo veio a ascensão ao estrear com o single “Rude Girl”, e não parar mais. Em 2021, lançou o EP Quartzo. Segue o som da mina!

 

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