Desde “Ascensão” (Deck/2022) álbum que marcou a virada na carreira do Black Pantera, colocando a banda entre as maiores do rock brasileiro e abrindo caminho para uma grande turnê, a banda vem se apresentando em várias cidades do país e em festivais como Rock in Rio, Primavera Sound, Knotfest e Afropunk Bahia e no Lollapalooza Brasil. Também se apresentaram em Portugal, Irlanda, Inglaterra, Colômbia e Chile. Em 2022 foram indicados ao Prêmio Multishow na categoria Grupo do Ano e marcaram presença em várias listas de melhores discos do ano. No final de 2023 receberam duas indicações para o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), “Melhor Show” e “Melhor Disco”, este pelo EP “Girô” (2023), cantado em inglês.
Chegou a hora lançar o quarto álbum de estúdio: A banda esteve por 14 dias no estúdio Tambor, no Rio de Janeiro, para gravar o sucessor de “Ascensão”. O novo álbum é sobre ancestralidade: “A gente vem pensando bastante sobre esse tema, sobre como acabamos sendo eternos através de nosso sangue, nossa luta, nossa ancestralidade. São músicas que refletem isso de maneira incisiva, essa ideia de legado de todos nós. E, se você pensar, daqui 50 anos a banda pode até acabar, mas as músicas vão continuar existindo” – comentou o baixista Chaene.
O som continua sendo um crossover de rock, punk, hardcore, funk e metal e se mantém pesado, mas traz novidades: acrescentando instrumentos de percussão, a banda se aproxima de seus laços ancestrais, dialogando cada vez mais com a estética tribal e acaba entregando em ritmo e poesia um álbum afro-latino, um chamado à união. As letras, sempre fortes e contundentes, ampliam a pauta antirracista e antifascista, como comenta o baixista Chaene: “A pauta ainda é a mesma, mas estamos falando de outras perspectivas” – finaliza Chaene.
O disco foi produzido por Rafael Ramos, será lançado ainda neste semestre e o primeiro single, “Provérbios”, tem lançamento marcado para o dia 26 de abril.
Estaremos de olhos e ouvidos atentos!
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