O artista paulista Adriano Grineberg chega ao quinto disco de sua carreira celebrando o baiano Dorival Caymmi. Em “Eufótico”, o cantor e compositor expõe-se à luz solar e faz com que sua música elabore uma fotossíntese artística, devolvendo à atmosfera um carregamento renovado de oxigênio.
A escolha pela obra de Caymmi se dá pela louvação aos trabalhadores do mar da Bahia e o lamento dos escravizados dos campos de algodão do Sul dos EUA. A polirritmia de Caymmi que compreende levadas de muitos outros ritmos e sempre dá a deixa pra algum acorde do Blues.
Dorival Caymmi louva o mar em que Adriano Grineberg agora mergulha e se banha de água e luz: eufótico. Geradora de matéria viva renovada, a obra do compositor baiano, agora, é revisitada pelo tecladista de escola blueseira que, ao longo de sua obra, se caracterizou pelo passeio e costura do seu ritmo primário com tantos outros, tais como o rock progressivo, a música africana e até mesmo os Ícaros, cantos sagrados de seu outro berço de influências, o Xamanismo e as medicinas da Floresta.
Depois do lançamento dos singles “É Doce Morrer no Mar”, “Promessa de Pescador” e “Canoeiro”, ele lança o álbum completo com visualizer de todas as faixas.
0 comentários