Briê faz estreia na música autoral solo com álbum visual “Insana”

por | janeiro 16, 2025

Briê Silva — artista pernambucana autoral — abre os caminhos da sua carreira musical solo estreando com o álbum visual “Insana”, já disponível nas plataformas digitais da cantora e compositora. Ela é reconhecida na arte como dançarina, coreógrafa de danças urbanas e pioneira do Twerking no Brasil, além de ocupar o palco há dez anos (assista “Insana” – bit.ly/3E68r9A). Da comunidade de Nova Descoberta, Briê celebra o lançamento desta obra composta por performance, audiovisual e cinco músicas, com duas delas trazendo a participação das pernambucanas Bell Puã e Siba Puri, ambas artistas autorais.

Em cena, Briê Silva atua, canta, dança e interpreta com sete meses de gravidez, além de mostrar o parto humanizado para o nascimento da sua criança Apuã. A artista também atua juntamente com as dançarinas Duda Serafim, Ayara Martins, Mike Roco e Larissa Trajano, investindo no balé. Este primeiro movimento como cantora representa liberdade e a sua vivência a partir do olhar da gravidez, e de mãe, com influência afroindígena.

“O álbum visual é sobre identidade, corpo e maternidade, enquanto mãe e mulher negra. Durante o processo criativo de ‘Insana’, descobri a minha gestação, influenciando diretamente na construção estética e narrativa da obra”, explica.

As cinco músicas do álbum visual são “Mel”; “Foice” (participação de Bell Puã); “Insana”; “Deusa”; “Sopro” (participação de Siba Puri), nessa sequência. Essas mesmas canções compõem o EP, disponibilizado nas plataformas digitais (escute – bit.ly/4jf9e8u). Briê dialoga com as artes urbanas, periféricas e ancestrais, sempre pautadas pelas temáticas racial, social, de gênero, política, cultural e educativa.

“Insana” tem a direção e roteiro do pernambucano Thiago das Mercês, em parceria com a própria artista. Já a produção musical é da autoria da Cria Label, de Ed Wav, também de Pernambuco. A capa é assinada por Jezz Maia. O audiovisual reúne um show performático gravado em estúdios, com 22 minutos de duração e destaque para a dinâmica de cenários transformados por iluminação, projeções, movimentos de câmera e chroma key (técnica de efeito visual).

Os conhecimentos de atuação de palco como bailarina e performer, transitando direto com brega funk, pop, eletrônico e reggae, são usados por ela para a construção da musicalidade de “Insana”, sobretudo por meio dos saberes de twerk e do brega funk. O reggae também é uma de suas paixões de ritmos.

“Cada canção do álbum traz um pedaço das minhas vivências, unindo dança, música e alma. É um testemunho sobre o corpo feminino, a maternidade e o poder das mulheres. Insana fala da libertação, do amor próprio e do corpo que aprendeu a se movimentar no mundo”, acrescenta.

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