Dhu Moraes celebra mais de 50 anos de carreira no Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca

por | junho 4, 2024

Primeiro espetáculo solo da atriz e cantora, “O Canto da Dhu” passeia por clássicos da sua trajetória e releituras de sucessos atuais  

A cantora e atriz Dhu Moraes sobe ao palco do Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, para apresentar seu novo show, “O Canto da Dhu”, no dia 15 de junho, sábado, às 17h. Com patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, através do edital FOCA 2022, a artista protagoniza, pela primeira vez em 54 anos de carreira, um show solo e inédito, com roteiro e direção voltados para as músicas que fizeram parte da sua trajetória.

“O Canto da Dhu” representa o espaço, o lugar, o momento, a intimidade e ao mesmo tempo, a voz, o som, a música da cantora Dhu Moraes. Da adolescente que, aos 16 anos, integrou o grupo de meninas “As Escarlates”, despontou no grupo vocal “As Sublimes” nos anos de 1970, participou do musical “Hair” e chegou à consagração nacional com o grupo “As Frenéticas”. Na televisão, atuou em diversos programas, como “Tenda dos Milagres”, “Sítio do Picapau Amarelo”, “Nada Suspeitos”, “Encantados”, entre outros. Na música, o seu mais recente trabalho é o DVD “Duas Feras Perigosas”.

“Ao longo dos últimos anos, vimos brotar homenagens a grandes nomes da música negra mundial feminina, em diversos shows e musicais de teatro: Elza, Alcione, Dona Ivone Lara, Elizeth A Divina, Billie Holiday, Tina Turner, Donna Summers. As vozes negras femininas estão em alta e valorizadas. A cada novo projeto cultural com protagonismo preto, estamos debatendo a diversidade, o racismo, a inclusão e, sobretudo, o afrofuturismo”, conta.

Com roteiro de Cecília Rangel e direção de Johayne Hildefonso, coreógrafo do “Nós do Morro” e diretor do “AfroReggae”, O CANTO DA DHU tem vinte e três canções e é dividido em três partes. Na primeira, “Sambas e Ancestralidade”, Dhu Moraes canta “O Morro Não tem Vez”, “Zé do Caroço”, “Opinião”, “Barracão” e “O Canto das Três Raças”. Na segunda parte, “Romântico e Popular”, estão “Romântico”, “Onde Deus Possa me Ouvir”, “Catavento” e lembranças de espetáculos musicais que a atriz e cantora participou no teatro. A terceira parte, “Tempos Dançantes”, relembra grandes sucessos da época disco das Frenéticas, prometendo levar o público de volta ao Dancing Days, no mesmo espaço, em pleno século XXI.

Wladimir Pinheiro assina a direção musical, os arranjos e é o pianista do show. Ao seu lado, estão o baixista Kauê Husani e o baterista Michel Nascimento. Completando a banda, com formação ao estilo jazz, Dirce Moraes e André Lemos são os backing vocals.

Juntaram-se à Dhu Produções para a realização deste espetáculo os produtores culturais Sônia de Paula e Marcelo Aouila, juntos desde 1997 e sócios na Somar Ideias, que realizaram a série de shows “As Cantrizes”, dando espaço para cantoras-atrizes mostrarem suas versatilidades, com uma edição em São Paulo e outra no Rio; e a série de shows “As Belas Tardes” levando a Jovem Guarda para o Vale do Anhangabaú (SP).

“Não existe inclusão genuína que não passe pela criação de possibilidades. “O Canto da Dhu” é uma dessas possibilidades. Serve de exemplo para novas gerações.  Abre portas para os artistas mostrarem seus trabalhos”, destaca Marcelo Aouila.

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