Menos de um ano após o lançamento de ‘Oríkì‘, primeiro álbum que Iara Rennó dedicou à sua fé, a artista se prepara para lançar um novo trabalho. ‘Orí Okàn‘, novo disco de inéditas da artista, é uma espécie de álbum-irmão de seu projeto mais recente, que lhe rendeu sua primeira indicação ao Grammy Latino.
Marcado pela temática em comum, mas por sonoridade bem diferente do disco anterior, ‘Orí Okàn’ chega em maio pelo selo Dobra Discos, com distribuição da Altafonte. Antes, três singles abrem caminho para o lançamento, a começar por “Iemanjá“, que Iara interpreta sozinha, em arranjo de voz, violão e piano.
Faixa que abre o trabalho é a única composição do álbum que não foi feita por Iara. Dedicada ao orixá mais popular do Brasil, é a primeira regravação da música de Serena Assumpção, lançada originalmente no álbum “Ascensão”, onde Serena canta ao lado de Céu. Iara escolheu começar pelo mar o caminho do novo disco, gravado entre São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
Além de voz e violão de Iara, “Iemanjá” conta com registro da pianista Aline Falcão, que gravou rhodes na faixa, em arranjo imersivo e minimalista, apontando o caminho do novo álbum. A produção musical é novamente assinada por Iara Rennó, em mixagem de Gustavo Lenza e master de Felipe Tichauer – dupla que também atuou em Oríkì.
Do yorubá, Orí significa cabeça – mas num sentido mais amplo, que engloba o espírito e o destino – e Okàn, coração. Orí Okàn pode ser lido como o ‘destino do coração’, e traz perspectiva mais íntima da relação de Iara Rennó com o candomblé.
0 comentários