KING Saints lança em 26 de setembro seu primeiro álbum de estúdio, bem como a faixa-título, ambos intitulados “Se Eu Fosse Uma Garota Branca”. Com uma temática que explora temas sociais e faz críticas incisivas de uma maneira que só ela sabe ‘como dar o papo’, o projeto, conta com a produção de Marcel e do trio Los Brasileros, responsáveis por trabalhos de nomes como Karol Conká, Carol Biazin, MC Soffia e Bruno Gadiol, além de terem duas vitórias no Grammy, sendo a mais recente com o ícone latino, Karol G. Vale destacar que KING possui indicações ao Latin Grammy por seu trabalho de composição em “DOCE 22”, de Luísa Sonza (em 2022), e “AFRODHIT”, de IZA (recém-indicada à edição de 2024).
Ela é a força do lado B do pop, ou seja, a artista que está por trás da composição de grandes hits, prestigiada e convocada para integrar faixas e álbuns grandiosos como “Bombasstic” (em que também compartilha os vocais com IZA), tal como “Inferno” e “Você Não Sabe Amar” (de Cleo), entre outras. Com 12 anos de carreira, ela é a base da construção musical. E por que não dizer, a dona da voz e da caneta. Para seu projeto de estreia, KING traz uma narrativa sobre a diversidade, sem deixar de lado a crítica e o humor ácido que vão na raiz do problema. Mulheres negras são referenciais nesta caminhada, mas sua maior inspiração é a avó Iracy, com quem não chegou a conviver, mas diz sentir a força de sua presença.
“’Se Eu Fosse Uma Garota Branca’ não é apenas um álbum. É um chamado para a reconstrução da identidade em um país marcado pela diversidade, mas também pelo racismo. Eu convido a uma reflexão sobre os atravessamentos do preconceito racial na jornada de jovens artistas e na construção de identidades em um mundo que insiste em nos definir por nossa cor de pele. Este álbum existe porque estive, a vida inteira, cercada por mulheres negras que se esforçam incansavelmente para proporcionar uma vida melhor para si e para os outros. Mulheres que estão na base desta sociedade, que cresceram ouvindo: ‘Você é negra, precisa ser mil vezes melhor para não perder a vaga.’ Mulheres que duvidaram da própria beleza, até mesmo da capacidade de conquistar e merecer as coisas boas da vida”, pontua.
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