N.I.N.A está de volta. Após o lançamento de “O Jogo Virou”, em fevereiro deste ano, a cantora segue com o desejo de unir suas duas maiores paixões através de seu trabalho, trazendo o universo do futebol para o da música, e em seu novo single, “No Campo”, isso não poderia ser diferente.
A faixa conta com diversas referências ao esporte, trazendo também vivências de N.I.N.A ao decorrer de sua carreira, mencionando conquistas como a de ter sido a primeira artista brasileira com um Spotify Singles no Camp Nou, em Barcelona, e a primeira artista brasileira a ser mencionada na Pitchfork como uma grande referência do Grime e do Drill.
N.I.N.A conta que “No Campo” surgiu após o jogo do Flamengo contra Chelsea na Copa do Mundo de Clubes. A cantora sentia que esta era uma faixa que precisava existir no EP, e sua inspiração veio após seu time vencer a partida marcando 3 gols (contra 1) no adversário. Além de referenciar ídolos do futebol brasileiro na música, ela também menciona Karol Alves, goleira da liga feminina de futebol do Flamengo.
“No Campo” chega acompanhado de um videoclipe, que ficará disponível no YouTube neste sábado, dia 20, ao meio-dia.
“O Jogo Virou” e “No Campo” fazem parte do aquecimento de N.I.N.A para seu novo EP, com lançamento previsto para outubro. “O futebol é de berço. Herança de família. Eu nasci rubro negra e cresci com meu avô juntando as crianças da rua pra levar pro Maracanã, pintei muro e calçada em Copa, joguei muito golzinho com a galera na rua e gritei muito na ala Norte do Maracanã. Impossível não falar da minha maior paixão na música”, conta N.I.N.A.
A cantora promete rimas empoderadas e muito alter ego no novo projeto, além de muita brasilidade e influência explícita de música eletrônica. Sua ideia foi de fazer algo bem experimental na sonoridade, totalmente pensado para a estética dos estádios e campos.
Em meio a tantos estereótipos no futebol e sendo este um esporte majoritariamente dominado por homens, N.I.N.A chega para mostrar o contrário e não só prova que mulheres entendem sim do assunto, como também busca incentivá-las a mostrar isso:
“Eu uni minhas maiores paixões: o futebol e a música. De forma direta, com linguagem puramente futebolística para mostrar que aqui a gente entende (e muito). Estou realizada com este projeto. Honrada, para ser sincera. É algo que eu idealizei por anos e precisei amadurecer para romper o medo do julgamento justamente por esses estereótipos. Mulheres podem e DEVEM ocupar esses espaços, falar com propriedade, talento e eficiência. Futebol é universal, não tem gênero e muito menos nacionalidade (apesar de nós brasileiros sabermos que somos o berço do esporte e os melhores nele). Quero mostrar que quando se trata de música, ela é plural.”
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