Você sai da quebrada, mas ela não pode sair de você”, essa é a verdade que Niink retrata em seu álbum de estreia, “AINDA NO MESMO BAIRRO”, com lançamento nesta quinta-feira (31). Biográfico e visceral, o disco traz toda a versatilidade do artista que é conhecido por sua forma autêntica de compor e um flow inconfundível. Aposta da Supernova Entertainment, Niink já ultrapassa a marca de 2.1 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

Visceral, “AINDA NO MESMO BAIRRO” é um desabafo emocionante não apenas sobre os desafios da trajetória profissional. O disco vai além, sendo um grito libertador a respeito daqueles que ainda estão expostos aos perigos e tentações das ruas.

Biográfico, “AINDA NO MESMO BAIRRO” é composto por letras que falam das histórias da família de Niink, dos amigos, daqueles que – como o título sugere – ainda estão no mesmo bairro. Inclusive, trazendo áudios de sua mãe, irmão e namorada. Criado na divisa de Itapevi e Jandira, extremo oeste de São Paulo, Niink denuncia desde a falta de segurança até a falta de oportunidades reais.

“É um álbum de um mano das ruas, para outro mano das ruas. Não são músicas aleatórias, são músicas que contam essa história com começo, meio e fim. Espero que os meus fãs, e que todos que ouçam, sintam isso, porque a intenção é essa: fazer com que eles percebam os caminhos e as escolhas que a vida apresenta”, explica Niink.

Com 16 faixas produzidas por Stick, Bvga Beatz, Galdino, Toledo, Honaiser, Nagalli, Leo do Kick, Emitê, Luskin e Fahel, “AINDA NO MESMO BAIRRO” reúne participações de Veigh, L7NNON, MC Luanna, Ryu The Runner, G.A, Ghard e Emitê.

“AINDA NO MESMO BAIRRO” conta uma história baseada em fatos reais dividida em dois atos. O “Disco 1” apresenta músicas com referências do hard, drill e grimme, sonoridades que compõem a carreira do artista já conhecido por trazer esses elementos de Londres para suas composições. Enquanto o “Disco 2” apresenta faixas em que Niink explora sua versatilidade, com afrobeats e lovesongs mais melódicos.

Outro ponto que chama atenção: Niink não usa o autotune em todas as faixas do álbum. Por ter o rap londrino como forte referência, em seu primeiro disco, ele apresenta essa característica marcante de sua forma de rimar.