O ator e músico em ascensão Caleb Eberhardt, também conhecido como Rosehardt, tem agitado o público com seu mais recente trabalho musical. Fundindo elementos de hip hop, R&B vintage, pop e funk, o novo álbum de Rosehardt, the world gets smaller each day it seems to shrink (VERO Music), é um testemunho de sua criatividade e lirismo introspectivo.

Produzido por Rosehardt, com Space People e Joy Morales, o álbum reflete o desejo de Rosehardt de transmitir uma sensação de inocência perdida e o medo de perder a admiração em um mundo que parece cada vez mais restrito. Explorando temas de medo existencial e crescimento pessoal, Rosehardt tece com perfeição narrativas emotivas, extraídas de suas próprias experiências, oferecendo aos ouvintes uma visão das complexidades da vida adulta e da passagem do tempo. “Você percebe os detalhes cada vez menos. A menos, é claro, que esteja procurando por eles, mas as responsabilidades e os fardos encurtam a busca. Você pode perder o desejo de procurar novos sentimentos ou novas sensações… você sente que eles são difíceis de entender…”

Rosehardt explica ainda: “Os relacionamentos concretos que inspiraram algumas dessas músicas foram fundamentais para me ajudar a entender como meus trinta anos seriam muito diferentes dos meus vinte, apenas na percepção. A percepção do mundo. Tudo parecia estar prestes a desmoronar, mas em meus trinta anos todos dizem que as coisas se resolvem por mágica. Para mim, é engraçado, porque é ao mesmo tempo uma coisa e outra, e é aterrorizante.”

O álbum é liderado pela cativante peça central “808 SHIMMY”, uma viagem hipnotizante por uma paisagem sonora adornada com arranjos de sintetizadores exuberantes e linhas de baixo profundas. Os vocais aveludados de Rosehardt deslizam sem esforço sobre a produção polida, criando um equilíbrio delicado entre o onírico e o terreno.

Refletindo sobre a criação da música, Rosehardt diz: “Estou muito feliz com o resultado dessa música. Wynne Bennett e eu passamos alguns dias juntos e essa foi definitivamente a música que vimos em sua totalidade assim que ela tocou os quatro acordes principais. Eu estava em Los Angeles quando a compusemos, então me inspirei muito nas viagens que estava fazendo. Tive uma visão clara de pessoas tocando essa música em longas rodovias à noite, iluminadas pelos faróis de outros carros. É muito visual para mim. E o título vem da imagem que tive do baixo 808 em uma música tão profunda e cheia que sacode o carro. Então… talvez você deva aumentar o volume dos graves ao ouvi-la enquanto dirige.”

O lançamento de “808 SHIMMY” é acompanhado por um videoclipe deslumbrante que equilibra de forma inteligente a iluminação ambiente e o contraste visual para evocar uma sensação de nostalgia e introspecção onírica. Ao justapor imagens vívidas de pores-do-sol alaranjados com paisagens noturnas frias e escuras, o vídeo convida os espectadores a explorar as complexidades das conexões românticas, capturando tanto os altos quanto os baixos eufóricos. “808 SHIMMY” acrescenta outra camada às ofertas ecléticas do novo álbum de Rosehardt.

Os singles anteriores tridimensionalizam sua criatividade e falam de suas influências variadas, desde a faixa groovy e intelectual “The Navidson Record” até sua colaboração de destaque “Baby Love” com o artista indicado ao GRAMMY Masego. Mas uma música que ocupa um lugar especial em seu coração é “~Oceana~”, escrita em homenagem à sua cidade natal, São Francisco, EUA.

“A verdade é que eu só queria dar nomes às coisas que me davam nostalgia. Então, quando comecei a escrever, percebi que a métrica em que eu estava escrevendo encontrava seu ritmo fora da rima, o que me liberou para fazer exatamente isso, listar todas as coisas de que eu me lembrava na época sobre minha infância em São Francisco. Os nativos reconhecerão coisas como ‘sunse’, ‘kirkham, judah, irving’, ‘1 down California, 2-8 straight down 19th’… era importante para mim citar coisas que as pessoas de SF ouviriam e com as quais se sentiriam conectadas. Fazia tanto tempo que eu não me considerava um residente daquele lugar que Oceana foi a minha maneira de dizer ‘Eu ainda amo vocês. Muito.”

Enquanto se prepara para o novo álbum, Rosehardt mantém simultaneamente uma próspera carreira de ator. Atualmente, ele está se destacando por seu papel no revival da Broadway de An Enemy of The People, estrelado por Jeremy Strong (Succession), Michael Imperioli (The Sopranos) e Victoria Pedretti (You, The Haunting). A peça foi elogiada pela crítica. Sobre Rosehardt, a The New Yorker disse que sua personagem foi “interpretada com um estilo afiado, irônico e mortalmente preciso” e a Slant Magazine elogiou seu desempenho: “Mas é Caleb Eberhardt, magnético em uma série de papéis recentes radicalmente variados (Choir Boy, The Comeuppance, On Sugarland), que causa a impressão mais forte entre o conjunto.”

Ele recebeu uma indicação ao prêmio Drama League Award de 2024 por seu trabalho em The Comeuppance e An Enemy Of The People. Além disso, ele aparece no filme Chestnut, estrelado por Natalia Dyer (Stranger Things), Rachel Keller (Legion) e Danny Ramirez (Top Gun: Maverick).

Com sua criatividade sem limites, dedicação inabalável e presença magnética no palco, o futuro de Rosehardt brilha mais do que nunca. O público aguarda ansiosamente o próximo capítulo de sua extraordinária jornada.