Dia da Favela será celebrado em 20 países, e Leci Brandão será a homenageada

por | outubro 22, 2024

No dia 4 de novembro, as favelas brasileiras comemoram o Dia da Favela, uma data simbólica criada para reconhecer a resistência, a potência e a importância social, cultural e histórica das favelas brasileiras e de seus moradores. Este ano, a celebração traz um destaque especial: a sambista Leci Brandão, coautora da Lei do Dia da Favela no estado de São Paulo, será homenageada por sua trajetória de luta e representatividade. Além disso, será o primeiro ano em que o IBGE reconhece oficialmente o nome “Favela”, substituindo o antigo termo “aglomerado subnormal”.
O Dia da Favela foi instituído em 2006 pela Central Única das Favelas (CUFA) para dar visibilidade à força das favelas brasileiras, destacando seus talentos e conquistas em diversas áreas, como cultura, esporte, empreendedorismo e educação. A data não comemora a existência das favelas, mas reconhece seus desafios, tornando-se um momento de reflexão para que seus moradores possam avaliar o que já foi conquistado e o que ainda precisa ser alcançado.
Este ano, o Dia da Favela entra na agenda de mais 19 países, celebrando a capacidade de superação e o protagonismo dos seus moradores, que, apesar das adversidades, continuam transformando suas realidades.
Leci Brandão: uma voz de resistência e inspiração
A escolha de Leci Brandão como homenageada em 2024 reforça a conexão entre o samba, a cultura popular e a resistência das favelas. Ao longo de sua carreira, Leci Brandão tornou-se um símbolo de luta pelos direitos humanos e equilíbrio social. Cantora, compositora e ativista, Leci é uma das grandes personalidades brasileiras que transita por todos os segmentos da sociedade, levando a bandeira dos negros, das mulheres e do gueto com total maestria.
“A Leci Brandão representa o espírito da favela: luta, resistência, cultura e transformação. É uma honra para a CUFA poder prestar essa homenagem a uma mulher que, assim como nossas favelas, nunca desistiu de lutar por um Brasil mais justo e igualitário”, afirmou Kalyne Lima, presidenta da CUFA Brasil.

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