Mirtes Renata Santana de Souza ficou conhecida em todo o Brasil pela trágica morte do filho Miguel Otávio de Santana, de 5 anos, após cair do nono andar de um prédio. Na época, ela trabalhava como empregada doméstica e, no dia da fatalidade, tinha ido passear com o cachorro da patroa, que ficou responsável por tomar conta do menino. No entanto, o que se viu, por meio de câmeras de segurança, foi que Miguel foi deixado sozinho num elevador.
Hoje, depois de mais de um ano da morte de de seu filho, Mirtes Renata virou um símbolo da luta contra a desigualdade social e o racismo. Ela que passou a estudar direito, porque quer uma justiça acessível a todos, é uma das indicadas ao Prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo, na categoria Diversidade.
Concorrem com ela, a cientista Ester Sabino, que montou o Instituto de Medicina Tropical da USP quase só de mulheres, muitas negras, e está presente nos principais trabalhos de ponta no mundo sobre genética do coronavírus; e o Instituto Avon, que, com R$ 39 milhões investidos no combate à violência contra a mulher no Brasil e R$ 90 milhões em pesquisas e prevenção ao câncer de mama, apoia cerca de 400 projetos que beneficiam mais de 5,7 milhões de mulheres desde 2003.
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