como práticas simples podem ajudar mulheres negras em tratamento médico

por | outubro 11, 2024

Nos períodos mais difíceis, como durante tratamentos de saúde intensivos, muitas vezes o foco está somente no tratamento da patologia. Entretanto, além do tratamento médico, o apoio emocional se torna uma peça fundamental na jornada de recuperação. Para muitas mulheres, cuidar da aparência pode ser um dos caminhos para se reconectar consigo mesmas e encontrar algum equilíbrio emocional em meio às incertezas.

 

Quando se trata de mulheres negras, o autocuidado estético adquire um significado ainda mais profundo. A falta de representatividade em produtos e padrões de beleza historicamente voltados para estéticas eurocêntricas pode fazer com que muitas sintam dificuldade em se reconhecer e se valorizar em situações de vulnerabilidade. Mas a estética, ao invés de se focar na beleza exterior, pode servir como uma ferramenta de resgate da identidade e de fortalecimento interno.

 

De acordo com o estudo “Beholding the Beauty of Self: The Psychological Integration of the Afrocentric-Self among African-American Females Socialized in a Eurocentric Aesthetic”, realizado pela Universidade de San Diego, o autocuidado é um componente essencial para o bem-estar emocional das mulheres negras. O estudo aponta que práticas que envolvem a valorização da aparência ajudam a restabelecer uma conexão mais forte com a própria identidade, promovendo uma sensação de controle e confiança, aspectos que são fundamentais.

 

Durante tratamentos invasivos, como a quimioterapia ou outros tratamentos de longa duração, as mudanças na aparência física são inevitáveis. Esses tratamentos podem alterar drasticamente a pele, os cabelos e outras características físicas. Para muitas mulheres, essas mudanças impactam diretamente a autoimagem e, por consequência, a autoestima.

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