Raquel Virgínia fala sobre empreendedorismo trans no podcast Tô na Trace

por | fevereiro 24, 2022

A apresentadora Kenya Sade recebe a cantora e empresária Raquel Virgínia, CEO da agência de consultoria Nhaí, para falar sobre empreendedorismo trans. Ela, que já foi indicada ao Grammy Latino, quando ainda fazia parte d’As Baías, começou falando sobre o término da banda.

“Aconteceu de forma natural. As Baías nunca foi uma banda que nasceu para não terminar. A gente já surgiu supondo o fim, a gente até alongou muito a nossa permanência enquanto grupo, porque a gente se conheceu na faculdade de História, da USP, foi lá que a gente formou o trio e, desde sempre, a nossa ideia era fazer os álbuns ‘Mulher’ e ‘Bicha’, que são os nossos dois primeiros. Só que o trabalho ganhou uma repercussão no mercado e acabamos estendendo isso. Mas a ideia sempre foi finalizar”, conta.

Raquel afirmou que ainda está num processo de reinvenção, após 11 anos no mercado musical, sendo que, desses, seis com As Baías. Ela disse que o lado empresária é o desenvolvimento de outras frentes que ela tem.

“Quando a gente fala de diversidade, existe um universo gigante de possibilidades. Acho que, por esse ser um tema tão mal elaborado e tão mal compreendido, ao mesmo passo, ele é um tema frutífero para quem deseja empreender, porque a gente tem um mercado bastante jovem para se desenvolver em relação a esse tema. E isso me atrai, eu gosto de coisas que precisam ser desenvolvidas e acho que é nesse sentido que a Nhaí surge.Na minha equipe, todas as pessoas são negras e LGBTs. E nesse sentido, eu consigo propor para o mercado novas ideias, novas composições, novas possibilidades de bons projetos”.

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