O Kilotones, banda de Ribeirão Preto formada pelos irmãos Barrionovo, realizará evento que marca as convocações do Movimento Amazônia de Pé. Eles serão os representantes de Ribeirão Preto em evento contra o Marco Temporal. Além de um show, que contará com canções do recém lançado EP “Terra Brasilis”, o encontro terá debates com lideranças e especialistas na área do meio ambiente e questões indígenas .
“Faremos um show com intervenções para mostrar a importância do Supremo Tribunal votar contra o marco temporal. A gente quer pegar o gancho dessa iniciativa e também falar com faculdades, escolas da região e convocar a galera para este momento tão importante”, conta Pedro Barrionovo.
Com o feriado da Independência movimentando paixões políticas, o Kilotones usa a data para ressignificar o que seria a luta por um país mais justo, o que é bem-vindo vista a cooptação da bandeira brasileira por grupos políticos extremistas. Haverá uma mesa sobre os direitos e as questões jurídicas ambientais sobre o marco temporal. Nela, a banda traz como convidados David Guarani, ativista de 35 anos de idade pertencente ao povo Guarani Mbya, nascido na Terra indígena do Jaraguá, professor de saberes tradicionais, liderança tradicional e ato, o professor Marcelo Marini Pereira, Atualmente é Professor Titular da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, atuando na área de Gestão e Instrumentos de Política Ambiental e das Águas, tais como: Avaliação de Impacto Ambiental, Estudo de Impacto Ambiental, Zoneamento Ambiental e Avaliação Ambiental Estratégica; o educador socioambiental, artista visual e ambientalista há 33 anos, coordenador da campanha “Tá Com Calor? Plante Árvores”, da Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil Reinaldo Romero e Luciano Botelho Lima, Advogado popular, Mestre em geografia pela UNESP, Técnico em Agroecologia pela COTUCA/UNICAMP e Dirigente Estadual do MST representando a regional de Ribeirão Preto na Direção do Estado de São Paulo, e atuante no Setor de Direitos humanos
“Temos de articular a presença de quem quer participar do debate, sabe? Estamos conhecendo muitas pessoas da sociedade civil que são realmente preocupadas com a questão ambiental e indígena, então isso está sendo bem legal para gente estreitar também relações com agitadores culturais aqui da cidade”, reflete João, que também conta que a banda fará show com duração de 1h.
Também haverá a divulgação e coleta de assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular criado pelo Movimento Amazônia de Pé para proteger as florestas públicas da Amazônia e quem mais sabe como protegê-la: povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pequenos extrativistas e unidades de conservação.
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